Tecnologia do Blogger.
RSS

MAC - Museu de Arte Contemporânea


No dia 15 de julho, o Arquiteto Oscar Niemeyer e o Prefeito apresentaram à imprensa o anteprojeto arquitetônico: belo e absolutamente surpreendente já resolvido, na escala paisagística e na forma-estrutura de concreto armado, com apoio central – aflorando do espelho d’água que é um eco do mar – como um firme caule que se abre em flor, chama, cálice? Para conter as salas de trabalho, o nobre e vasto salão de exposições, a varanda belvedere a toda à volta e os seis setores do mezanino, onde o ritmo das vigas pretendidas em balanço de 11 metros e a penumbra museológica lembra paradoxalmente a calma de criptas milenares.

A obra foi inaugurada no dia 2 de setembro de 1996. O secretário da cultura de Niterói foi procurado por Anna Maria Niemeyer e pelo colecionador João Sattamini, acompanhados pelo agressivo artista, mas civilizadíssimo curador da coleção, o pintor Victor Arruda. O famoso colecionador queria condições favoráveis para doar à nossa cidade a sua coleção de obras de arte contemporânea brasileira – a maior do país no setor. Pensavam em reformar prédios antigos, mal localizados para a evolução urbana, já então incessante, de Niterói.

O tempo decorrido foi bastante para que o museu temperasse a sua primeira equipe técnica.

Com Oscar Niemeyer, veio a equipe de desenvolvimento, Jair Valera e Anna Elisa Niemeyer, a fiscalização veterana do Hans Muller. E a ciência de Bruno Contarini, cujo cálculo para a estrutura de concreto armado respondeu fielmente à ousadia formal da arquitetura.
Enfim, ressurgiam, de fato, em nosso MAC de Niterói os mais velhos amigos da arte e dos artistas na história do ocidente: o Patrocinador, no caso o Poder Público com a visão do estadista, o Arquiteto com sua obra plena de futuro e o Colecionador, que precedeu na história o mercado de arte e os museus.

Fonte:www.macniteroi.com.br

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

0 comentários:

Postar um comentário